Velozes e Furiosos 8: uma ação recheada de comédia
Fomos assistir ao filme Velozes e Furiosos 8 e contaremos tudo o que você precisa saber!
Confesso que eu estava receosa em assistir Velozes e Furiosos 8. Na verdade, em toda a franquia em que temos uma sequência, existe uma bifurcação: ou o filme estoura ou ele é alvo de duras críticas. Sem ao menos lançar, o filme já estava sendo comentado nas redes sociais de forma negativa. Acredito que isso estava acontecendo por conta da morte de Paul Walker, que parecia ser o fim da franquia Velozes e Furiosos. E então, enfrentaremos a realidade dos fatos: o filme surpreendeu a todos, de diversas formas.
“Agora que Dom e Letty estão em lua de mel e Brian e Mia se aposentaram — e o resto da equipe foi exonerado —, o time que rodou o mundo vive o que parece ser uma vida normal. Entretanto, quando uma mulher misteriosa (a vencedora do Oscar, Charlize Theron) seduz Dom de volta ao mundo de crime do qual ele não consegue fugir e ele trai aqueles que lhe são próximos, o grupo irá enfrentar desafios que irão testá-los como nunca antes. Do litoral de Cuba e das ruas da cidade de Nova York às planícies geladas do Mar de Barents, no Ártico, nosso esquadrão de elite cruzara o planeta para impedir que uma anarquista desencadeie um caos de nível mundial… e levar de volta para casa o homem que fez deles uma família.”
É um fato que todos os filmes de Velozes e Furiosos buscam cenas de ação cada vez mais impressionantes, chegando, às vezes, ao absurdo. Mas se você curte a franquia, você sabe disso. Desta vez, busca-se um olhar diferente sobre o filme, sem, contudo, deixar de contemplar as cenas de ação absolutamente improváveis e impossíveis. A direção de F. Gary Gray acaba deixando sua marca registrada como em todas as suas outras direções: a diversão. Isso, em minha opinião, mudou completamente o olhar sobre o filme, que revelava sempre muita seriedade, mostrando-se como a carta na manga que mudou totalmente o rumo da trama.
A história do filme aborda a discussão e o respeito dentro da ‘família’. Dessa vez, o protagonista se vira contra a sua família por conta de uma traição, ocorrida devido a uma chantagem feita por Cipher, a nova (e maravilhosa!) vilã, que obriga Toretto a trabalhar para ela por motivos particulares que vão sendo revelados com o decorrer da trama. Cipher é uma vilã bem ~exótica~, mas respeita o padrãozinho dos vilões de filmes de espionagem: carros, aviões, tecnologia e todo o luxo que você pode imaginar. É claro que ela acaba tendo aquela motivação meio ~macaco louco~ de dominar o mundo, mas com um pouco mais de seriedade, buscando códigos de um programa nuclear da União Soviética.
Assim, temos Toretto trabalhando como inimigo, e seus companheiros, que precisam parar Cipher e entender o motivo da traição do aliado. Aqui, contudo, cabe ressaltar o aspecto do “bom humor” trazido por F. Gary Gray, que, às vezes, parecia revelar uma certa indiferença em relação à morte de Paul Walker, já que o filme possui traços fortes de comédia. Afinal, em um mundo onde são feitas manobras automobilísticas absurdas, uma traição pode não ser algo a ser levado à sério.
MAS…
Realmente, as cenas de ação prenderam muito durante o filme. Inclusive, as cenas no gelo foram de fato gravadas na Islândia e acabam impressionando muito. Segundo o diretor, no início das filmagens, era permitido que apenas dez carros ficassem sobre o gelo, entretanto, na segunda semana, já havia cerca de vinte e oito! Além disso, eles trouxeram elementos que antes não eram tão comuns, como a mistura entre gelo e fogo e até, pasmem, a presença de submarinos.
Assim como os demais filmes da franquia, a atenção fica nas cenas de ação, contudo, admito, o filme traz umas boas risadas!
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